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As agendas governamentais têm reforçado o papel da avaliação de políticas públicas no processo de formulação e implementação de programas e ações promovidas pelos setores público, privado e público-não estatal, especialmente após as reformas políticas pelas quais os diversos estados nacionais têm passado desde a década de 1980/1990. Contudo, nesse cenário, apresentam-se, cada vez mais, demandas da sociedade civil quanto à sua participação nas avaliações realizadas, vindo a problematizar a avaliação quanto às suas formas, usos e intencionalidades políticas. A abertura da avaliação para distintos atores sociais e políticos enseja novas perguntas: para que avaliar? Como avaliar? Avaliar, para quem e para quê? Partindo dessas perguntas, esse Grupo de Trabalho propõe debater os sentidos de avaliar políticas públicas no atual contexto político ibero-americano. Pretende-se por em questão cenários políticos e modelos clássicos de avaliação de políticas públicas à luz de paradigmas emergentes de avaliação que remetem a diferentes epistemologias e experiências no âmbito ibero-americano. O objetivo do GT é refletir acerca de perspectivas teórico-metodológicas inovadoras de avaliação tomando como foco avaliações hermenêuticas e participativas que aderem a valores políticos centrados em perspectivas emancipatórias por meio do envolvimento de distintos atores sociais nas avaliações. Para tanto, pretende-se agregar trabalhos que apresentem experiências, reflexões e estudos avaliativos realizados, sob diferentes abordagens, em avaliação de políticas públicas.