Resumo: Este artigo intenta analisar o papel desempenhado pelo Movimento Nacional da População em Situação de Rua – MNPR, em um ambiente sócio-político de emersão de novos movimentos sociais surgidos no século 21, no Brasil. Construiremos nossas análises tendo como suporte a teoria do ator-rede (Latour, 2012), em cotejo com o constructo teórico-empírico denominado de políticas de apoio ao subproletariado (Singer, 2009). A conjugação desses aportes visa identificar os movimentos sociais como sujeitos interpretes dos complexos vetores do desenvolvimento e da gestão da política pública brasileira, revelando a aprendizagem dos atores na ação coletiva, que se constitui a partir de interações sociais fundamentadas na resiliência e na alteridade e refletida na experiência do viver na cidade.
Palavras Chaves: alteridade, subproletariado, educação da luta, instrumentos de gestão e teoria ator-rede.