
A hipótese que orienta o trabalho argumenta que o processo de descentralização na Argentina tem sido o resultado de agendas circunstanciais e não constitui, em si, uma política de Estado consensual entre os atores-chave do sistema político, nem faz parte de uma estratégia de desenvolvimento abrangente. Com isso em mente, o trabalho será estruturado em quatro etapas: primeiro, serão considerados alguns aspectos teórico-conceituais do processo de descentralização; em seguida, serão apresentadas algumas das características político-institucionais da Argentina que influenciaram o desenvolvimento da descentralização no país; Os principais antecedentes do processo de descentralização administrativa na Argentina são apresentados abaixo, em particular, em termos de eficiência e eqüidade, com ênfase especial na educação pública e nos serviços de saúde.