Mujeres, trabajo docente y feminización

Palabras clave: mujeres, trabajo docente, feminización, división sexual del trabjao, género

Resumen

El fenómeno de la feminización docente desde una perspectiva de género no es un fenómeno relacionado únicamente con el número de hombres y mujeres en la profesión o con una diferencia de sexo (Vianna, 2002, 2013; Yannoulas, 2011; Moura, 2016). Es el resultado de un proceso histórico de construcción de la profesión, presente en la división sexual en el trabajo docente (Moura, 2016), de las relaciones de poder y consecuente inserción de las mujeres en profesiones vinculadas a funciones consideradas femeninas y socialmente más devaluadas (Viana, 2013). Además, resulta de una organización social que privilegia dicotomías, como la asignación de las mujeres a la esfera reproductiva y la de los hombres a la esfera productiva (Louro, 1997; Vianna, 2002; Hirata & Kergoat, 2007; Moura, 2016), aún reproducida por las prácticas sociales, incluida la escuela (Rial, Lago & Grossi, 2005).

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Biografía del autor/a

Gisele Cristine da Silva Dantas, Universidade de Brasília

Professora formadora da rede educacional pública, Psicóloga, Mestre e Doutoranda em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília.

Carla Sabrina Xavier Antloga, Dra., Universidade de Brasília (UnB)

Psicóloga, Professora, Mestre e Pós-Doutora em Psicologia Clínica e Cultura da Universidade de Brasília.

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Publicado
2023-03-16
Cómo citar
Dantas, G., & Antloga, C. (2023). Mujeres, trabajo docente y feminización. GIGAPP Estudios Working Papers, 10(248-255), 136-150. Recuperado a partir de https://gigapp.org/ewp/index.php/GIGAPP-EWP/article/view/309