Quem tem medo da universidade? Pensamento único e negacionismo no contexto neoliberal no Brasil

Resumen

A universidade pública brasileira têm sido alvo constante e permanente de “ataques” à sua autonomia, à sua atuação e ao seu funcionamento, por meio de diversas estratégias, desde contingenciamentos e cortes orçamentários até a difusão de narrativas depreciativas e falseadas e, o que tem sido percebido como mais perturbador, por meio de discursos negacionistas que partem do próprio governo federal. Por se tratar de um governo caracterizado por sua orientação político-ideológica de “extrema direita”, almeja-se a imposição de um pensamento único, infenso à crítica e hostil ao contraditório, dentro de um projeto neoliberal. Ora, é precisamente aí que reside a possibilidade da universidade favorecer a transformação social. É quando a universidade incomoda, questiona, tensiona, aponta contradições, desenvolve argumentos que sua contribuição pode ser maior.

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Biografía del autor/a

Angelo Brigato Ésther, Universidade Federal de Juiz de Fora

Angelo Brigato Ésther e Professor Titular da Faculdade de Administração e Ciências Contábeis (FACC) da UFJF. Pós-doutorado na Universidade de Coimbra (Portugal), pelo Centro de Estudos Interdisciplinares, onde é Investigador Colaborador. Doutorado pela Universidade Federal de Minas Gerais. Líder do Socius Grupo de Pesquisa sobre a Instituição Universitária.

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Publicado
2023-03-15
Cómo citar
Ésther, A. (2023). Quem tem medo da universidade? Pensamento único e negacionismo no contexto neoliberal no Brasil. GIGAPP Estudios Working Papers, 10(248-255), 59-76. Recuperado a partir de https://gigapp.org/ewp/index.php/GIGAPP-EWP/article/view/288