Desarrollo en Brasil (1900-2019): los caminos agrario-exportador, desarrollista y expansionista
Resumen
Desde la promulgación de la Constitución Federal de 1988, Brasil ha experimentado un proceso de reducción de la pobreza, aumento de la cobertura de los servicios públicos y fortalecimiento de las instituciones. Al mismo tiempo, su economía se desindustrializó, ganando importancia el sector terciario (especialmente los servicios de baja complejidad) y el sector primario. Esta realidad constituyó un factor limitante para la inclusión social de los brasileños. Construimos la tesis de que se creó una "vía expansionista" en el país, caracterizada por la expansión del gasto social y los costos financieros de la deuda pública, contradicción resuelta por un tiempo con la expansión de la carga tributaria. Este "camino" habría reemplazado el "camino desarrollista", no necesariamente de una manera posterior, con una pausa en la década de 1980. carga fiscal que los ricos). Desde el punto de vista de las políticas sociales, creemos que ha prevalecido un paradigma incremental, que incluye la agregación de soluciones focales y universalistas al problema de la lucha contra la exclusión social, incorporando mejoras específicas y sucesivas en el marco brasileño de lucha contra la pobreza y la inclusión social. En este sentido, buscamos concluir nuestras reflexiones considerando que será necesario volver a discutir las bases del desarrollo económico y social brasileño para que la tributación pueda actuar como un mecanismo redistributivo, para que haya sostenibilidad financiera de las políticas de protección social, así como será fundamental profundizar las políticas que aseguren, en el mediano y (sobre todo) largo plazo, la autonomía de las personas.
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